E eis que o blogueiro volta a falar com sua multidão! Confesso que estava com saudades.
Como percebemos, estamos bem no Campeonato Paulista, na liderança. Com alguns jogos convincentes e outros razoáveis, onde a única derrota foi para o Corinthians, na 6º rodada.
Mas infelizmente, não é o assunto desse post. O assunto pode parecer novo mas não é! Pode parecer que não ter ligação com o São Paulo Futebol Clube, mas tem...
É a Maldita Violência entre Torcidas Organizadas.
O lamentável Fato ocorrido as vésperas do jogo Corinthians x Palmeiras numa briga de Torcidas organizadas que resultou na morte de um torcedor palmeirence não é nenhuma nova notícia, nem moda recente. Pensam que o fato é apenas com e entre as torcidas alvinegras e alviverdes? Na semana retrasada, também houve um confronto entre as Torcidas Organizadas do São Paulo e do Santos, antes do jogo São Paulo x Santos, vencido pelo Tricolor por 3 a 2. Com certeza, um evento com menor repercursão, mas com o mesmo precedente.
Vi e ouvi algumas opiniões, desde: "o estádio de futebol não é seguro", "tem que acabar com todas as organizadas","tem que bater mesmo, porco filho d......" (cada coisa absurda)...
Gostaria de expor a minha, mas antes, gostaria que vocês assistissem um vídeo do meu canal.
Para quem não se lembra, em 1995 na final de um campeonato de Júniors entre São Paulo e Palmeiras no Estádio do Pacaembú, que estava em reforma, acabou em briga entre as torcidas dentro do próprio estádio. Entulhos e materiais da obra acabaram servindo de armas. O confronto acabou com a morte de um torcedor Márcio Gasparin - torcedor do São Paulo. As torcidas foram punidas - brandamente, convenhamos com alguns meses de suspensão em jogos... E em alguns meses todas não puderam comparecer ao estádio com faixas e bandeiras e camisas.
Logicamente, foi apenas uma branda e razoável punição, tendo em vista que não surtiu efeito. Todos os anos há problemas e confrontos entre torcedores. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Alagoas, Bahia, sempre há casos de brigas - até mesmo os que não são noticiados com repercursão.
O que o blogueiro apóia?
Primeiramente, uma fiscalização em cima das entidades. Não pode-se tratar as Organizadas - as paulistas tem ainda Escolas de Samba vinculadas, apenas como um grupo de pessoas. Eles tem representatividade, conselhos, muitas vezes apoiados e patrocinados pelos seus próprios clubes.
Eu acho que as Entidades devem prestar contas ao Governo como se fossem empresas, com seus associados devidamente cadastrados (acredito que quase todas possuem cadastros). Devem ter licensas de funcionamento. Caso não tenham, não devem funcionar.
Essas "empresas" por sua vez manteriam convênios com a Polícia Militar, até mesmo pagando uma taxa para o Estado. Isso pagaria os trabalhos de centenas de policiais que tem que escoltá-los e disponibilizar um contingente.
Se provavelmente você for da Independente ou Dragões pode ficar chateado, mas não fique. Também já fui um Independente e sei do Amor que sentimos pelo São Paulo Futebol Clube.
Mas o mais bonito é: a Festa que fazemos, o que representamos, e não em quem batemos. Nunca curti briga.
Assim já quebrava as pernas dos baderneiros. Ou vai pra ver jogo ou vai preso.
Sou a favor de punições severas. Em caso de confusão, dependendo do grau - multa e na reincidência, suspensão. Numa briga grave com morte, não interessa quem foi o agressor, as duas torcidas serão punidas com proibição de vendas de entradas a todos os associados (lembra do cadastro?).
Novamente entrando em confusão a licensa seria cassada e não pode mais nem faixa, nem camisa, nem Carnaval - senão é preso por apologia ao crime.
Acredito que com punições severas, deva melhorar algo. Com punições brandas, nada mudará...
VIOLÊNCIA NO FUTEBOL.
ATÉ QUANDO?
Obrigado pela leitura, e até a próxima em "O São Paulino".