domingo, 31 de agosto de 2014

OPINIÃO: Figueirense 1x1 São Paulo



Bem amigos do Blog!

Continuando nossa maratona de textos a respeito do Campeonato Brasileiro, e digo que está tão complicado para nós, colunistas amadores, quanto para os atletas. Embora sejam profissionais e pagos (e muito bem) para isso, não devemos nos esquecer que são seres humanos e não máquinas.

Esse é exatamente um dos principais problemas são paulinos. Como encaixar o elenco contra o desgaste físico, suspensões e lesões? Dúvida que Muricy tem na mão e está tentando resolver.

O problema já é não contar logo de cara com um de seus principais atletas: Luís Fabiano, que está em recuperação de uma lesão muscular sofrida em junho. Mesmo assim, conta o desgaste de seu quarteto: Ganso, Pato, Alan Kardec e Kaká, que em mais uma partida não estiveram juntos, fazendo-o escalar uma equipe novamente no 4-2-3-1, a formação da moda. Além de não poder contar com o Álvaro Pereira, improvisou Michel Bastos na lateral esquerda.

O que acho simplesmente pequeno para o time do Tricolor Paulista.
Mesmo entrando com Osvaldo e Ademílson, o "lulinha tricolor", abertos, os mesmos não se insinuaram. Acho que essa formação desprivilegia o toque de bola, embora o São Paulo de uma maneira geral, rodou a bola melhor que a equipe do Figueira.

Apesar dos 10 minutos iniciais de avanços catarinenses, o São Paulo conseguiu controlar a bola e chegar mais. Foram em boas chances nos pés de Kardec e Kaká que o Tricolor chegou bem porém não conseguiu o tento, parando nas mãos do goleiro Tiago Volpi. Na minha opinião, as principais chances perdidas.

Kaká mostrou uma boa movimentação, como de costume na sua volta ao SPFC, e não foi bem marcado, criando boas jogadas no meio.

Com Michel na lateral, percebi que o mesmo não tem aquele mesmo "cacoete" da penúltima Copa, podendo considerar uma improvisação imensa. Tínhamos disponíveis Reinaldo no banco, justamente para isso.

Não me agradou a escolha por Ademílson aberto. Tenho percebido que suas boas jogadas não ocorrem pela lateral do campo e sim pela faixa central. Vou mais além, tem características mais semelhantes a Pato, do que a LF ou Osvaldo ou Lucas (do PSG). Na minha opinião ele é bom ali para uma tabela, para uma finalização, não para atuar como ponta.

Já o Osvaldo se sai melhor assim, mas ainda precisa melhorar muitos fundamentos. Mas não deixa de ser importante para o elenco.

Já com relação ao segundo tempo, que foi quando tudo de importante aconteceu na partida, o Figueirense chegou ao gol inaugural logo no início. Após insistências iniciais, o meio campista do Figueirense - Giovani Augusto, saiu na cara do mito Ceni e bateu, e pegando a sobra do milagre de Ceni conseguiu concluir. Falha de marcação principalmente pelo lado esquerdo da defesa com M. Bastos.

Com mais outra boa chance, por pouco o prejuízo na fatura não seria maior.

O Tricolor fez outra corrida de recuperação e controlou a partida a partir dos 10 minutos, onde o Figueirense parecia já satisfeito com a vantagem. Volpi salvou o Figueira em uma cabeçada mortal de Souza. Para mim, o momento chave do segundo tempo.

Outro bom momento foi que Muricy Ramalho conseguiu consertar a deficiência do time, tirando Ademílson, aproximando Osvaldo de Alan Kardec, e trazendo Michel Bastos e sua qualidade ofensiva pro meio campo juntamente com o Kaká - a essa altura desgastado.

No entanto nada pôde fazer por volta dos 30. Na insistência Tricolor, Osvaldo sofre pênalti bem marcado. Aí vem o Rogério Ceni MITO, e converte com precisão e categoria.

Era o empate e uma ventania soprava a favor de uma virada Tricolor. O time foi ao ataque e foi freado por uma jogada besta, ridícula de Michel Bastos - que numa dividida de bola, deixou o pé propositalmente no jogador do Figueirense e foi expulso.


Aí foi apenas se fechar e se contentar com o empate. Festa celeste em Minas Gerais.

Melhor em campo pelo Tricolor: Kaká, na minha opinião.
Arbitragem: apesar das várias inversões de faltas, não interferiu ou cometeu falta grave exceto que deveria ter advertido o jogador que cometeu o pênalti - Paulo Roberto, que já tinha amarelo. Na minha opinião, o pênalti e o cartão vermelho foram bem aplicados. 

Em suma: um jogo apenas razoável de se assistir, onde ao contrário das declarações públicas de Marco Aurélio Cunha, eu acredito que fomos freados. Por mais que um 1x1 fora de casa seja um resultado tranquilo, estávamos na vice-liderança, e abriram mais 2 pontos - chegando a 9 de diferença, e de quebra, perdemos mais uma posição.

É preciso força para se recuperar!
Continuem ligados em "O São Paulino" para ver mais textos!
Obrigado pela leitura!


Créditos das imagens: Cristiano Andujar/Getty Images

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