O Despertar do SOBERANO: Parte 1 - Jejum

Bem amigos do Blog "O São Paulino"!

Acho oportuno falar sobre o time nesse momento, de eliminação, crise e questionamentos. Por qualquer resultado que tenha sido contra a Portuguesa, o São Paulo deve sim repensar na direção que está tomando, que é muito perigosa.

Então vamos iniciar uma série de textos chamada "O Despertar do SOBERANO". Além de lembrar na história os momentos de superação do Mais Querido, vamos apontar prováveis causas para a atual situação, mas com muita Fé - em dias melhores, em dias de Glória.


Para iniciar, lembrei os grandes jejuns Tricolores ao longo da sua história, para termos uma noção de como esse Gigante pode acordar...


1º Jejum: 1931-1943:

Quando ainda era o pequenino São Paulo da Floresta nascido em 1930, teve suas divergências, fechou, voltou como São Paulo Futebol Clube em 1935, e viveu de sonhos, de desejos até a conquista do Paulista de 1943. O Futebol viveu muitas divergências e era diferente naquela época.

Pra começo de conversa: Até 1933 não existia futebol profissional.

E não sei se podemos considerar um jejum, até mesmo pela juventude do clube. Mas passou apertos até o ano em que a Moeda caiu em Pé. Num momento em que digigentes do Palmeiras e do Corinthians foram interrogado sobre quem seria o Campeão daquele ano foi ouvido: "Basta jogar uma moeda ao ar. Se cair e der cara, dá Corinthians. Se der coroa, dá Palmeiras. - E o São Paulo? - Só se a moeda cair em pé!"
Depois desse título, em 43, o Esquadrão de Aço Tricolor ainda venceu em 45,46,48,49 - duas vezes bi campeão paulista, época de ouro dentro do Pacaembú.
Mas muito se deve a boas contratações como o artilheiro Leônidas da Silva.

2º Jejum: 1957-1970:

Esse foi realmente chamado o tempo de faquír. A construção do Estádio do Morumbi, que durou de 1952 a 1970 (foi parcialmente inaugurado em 1960), custou além de muito suor, cimento e dinheiro, os títulos. O São Paulo viu nessa época Santos e Palmeiras dominarem o cenário paulista.
Apenas em 1970, após a trabalheira toda e a inauguração do Gigante Morumbi, a Máquina Tricolor arrancou, e conquistou títulos: Paulistas de 70, 71, 75 e nosso primeiro Brasileiro: 1977.

Época de ouro que teve Gérson "Canhotinha de Ouro", Serginho Chulapa, Forlán, Toninho Guerreiro, Paraná, Mirandinha, Chicão, Pedro Rocha, Terto, Valdir Peres, Muricy...  Grandes jogadores fizeram parte desse esquadrão.

3º Jejum: 1993-2005:

Apesar dos torneios vencidos nesse período como a Copa Commenbol, Torneio Rio-São Paulo, Campeonatos Paulistas (1998,2000 e 2002), para o torcedor São Paulino esse foi uma época de vacas magras.

Após a conquista do Mundo em 1993, se contentar com Campeonatos Paulistas era muito pouco, e foi apenas isso que conseguimos no período. Telê tentou trazer o Tri da Libertadores mas caiu na final, mas no final quem nos trouxe foi Rogério Ceni, apenas em 2005 e findou essa época de vacas magras. Ainda o MITO nos presenteou com atuações memóraveis tanto na Libertadores quanto no Mundial Interclubes.

O Tricolor não viveu de grandes contratações no período, mas formou um conjunto forte de 2003 para 2004. Mesmo perdendo a Libertadores 2004 de forma dramática, insistiu e foi para a de 2005 onde ganhou.

4º Jejum: 2008-2012:

É amigos, e outro jejum foi inaugurado. Desde o Tricampeonato Brasileiro de 2008, o São Paulo tem sido elminado ou não tem conseguido chegar.  Desde a saída de Muricy Ramalho do São Paulo que nem próximo tem chegado. Ou tem caído nas semifinais do Paulista, ou nas quartas ou semi da Libertadores, ou ainda não tem chegado.

Alguns dos algozes Tricolores: Cruzeiro, Goiás, Corinthians, Santos, Internacional, Avaí, Coritiba, Bahia.

E o pior. Até hoje não encontramos o caminho de volta para o sucesso. Se por um lado cresceu sua estrutura, sua torcida, seu patrimônio, por outro a arrogância dos dirigentes tem atrapalhado na formação de bons esquadrões. Isso é papo para uma outra parte né?

Continuem ligados em "O São Paulino" e veja as outras partes de "O Despertar do SOBERANO"!

No próximo irei falar de Reformulações.

Até lá!